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quarta-feira, 26 de julho de 2017

APRENDA A DESCOBRIR SE UMA PESSOA ESTÁ MENTINDO PARA VOCÊ




Se você é minimamente esperto, com certeza sabe reconhecer o cara que vive contando mentiras ou simplesmente “aumenta” algumas histórias. É que certas pessoas são tão inocentes que acreditam que suas narrativas absurdas não vão soar suspeitas. Fora essa gente cujas mentiras estão sempre à mostra, há os mais espertos, que conseguem mentir sem dar muitos sinais.
Se você sempre ficou na dúvida se aquele seu amigo estava ou não contando uma mentira, agora você vai saber como ler os sinais corporais que todo Pinóquio acaba emitindo mesmo sem perceber. Confira:

1 – Sobre a mentira

Antes de tudo, você precisa entender uma coisa: quem mente precisa criar uma história e ser capaz de contá-la sempre que for preciso. Portanto, mentir bem não é para qualquer um e exige um grande trabalho mental para o mentiroso. E, se você aprender a reconhecer alguns sinais de que a pessoa está criando uma história, ponto para você.

2 – Carga cognitiva

Mentir exige grande capacidade cognitiva. A pessoa deve saber qual é o acontecimento verdadeiro, escondê-lo e criar um novo, acrescentando itens mentirosos. A mentira precisa fazer sentido e não contradizer nada que a pessoa enganada já saiba. O mentiroso deve contar a mentira de modo convincente e ter boa memória a ponto de se lembrar de cada detalhe.
Essa elaboração de uma história convincente vai fazer com que o mentiroso leve certo tempo, certo? Nessa hora, a concentração dele estará reduzida, o que por si só já é um indício de mentira. Agora, se você der a ele uma segunda tarefa, como secar uma louça, por exemplo, ou talvez servir copos com suco, ele vai se atrapalhar. Busted!

3 – Sinais

Quando estamos nervosos, tendemos a piscar mais, mas, quando estamos exercendo grande atividade cognitiva, piscamos menos. Existem até alguns estudos que já comprovaram isso. Então está aí outro sinal capaz de pegar um mentiroso no flagra: quando a pessoa pisca pouco.
O nervosismo nos deixa incomodados e agitados, mas o esforço cognitivo tem efeito contrário. Diferente do que você pode imaginar, as pessoas não ficam muito incomodadas ou agitadas quando mentem. Sabe-se também que os homens não costumam gesticular enquanto contam uma inverdade. Tanto homens quanto mulheres fazem pausas mais longas quando estão mentindo. Se você quer descobrir um mentiroso, não busque nele sinais de stress, mas sim de que ele está fazendo esforço mental.

4 – Palavras de quem entende

De acordo com o psicólogo Richard Wiseman, os mentirosos tendem a não movimentar muito braços e pernas e podem repetir as mesmas frases. Quando questionados, dão respostas curtas e não detalhadas. Além disso, Wiseman afirma que os mentirosos se distanciam de suas mentiras, falando a respeito delas de maneira mais impessoal; por isso eles dizem poucas vezes palavras como “eu” e “meu”. Além disso, escolhem palavras como “ele” e “ela” em vez de usar os nomes das pessoas.

5 – O que os especialistas fazem

Pessoas acostumadas a descobrir mentiras não se apegam a esses sinais comuns. Em vez disso, eles simplesmente procuram aumentar a carga cognitiva do mentiroso e deliberadamente fazem com que a pessoa pense mais até descobrir pontos óbvios e que indiquem mentira.
Detetives policiais geralmente pedem para a pessoa contar a mesma história de trás para frente, exigindo a maior precisão de detalhes possível. Essa técnica aumenta a carga cognitiva da pessoa e a leva ao extremo. Até mesmo um mentiroso profissional fica confuso e acaba contando a mentira de uma maneira diferente.
Os detetives fazem perguntas que possibilitem respostas além de “sim” ou “não”. Eles começam suas perguntas com “você pode me contar mais detalhes sobre...” ou “você pode me dizer exatamente o que aconteceu”. É importante não interromper o interrogado, inclusive quando houver silêncio.

6 – Fique esperto

Como já explicamos aqui, os melhores mentirosos são aqueles que conseguem aumentar sua carga cognitiva e criar histórias. Ou seja: bons mentirosos são pessoas inteligentes e criativas. Ao tentar detectar uma mentira contada por um bom mentiroso, tenha isso em mente. Se você não estiver bem preparado, pode continuar a ser enganado.

sábado, 29 de abril de 2017

SE VOCÊ QUER ALGO NOVO...


5 lições dos gigantes da estratégia Bill Gates, Andy Groove e Steve Jobs





David Yoffie e Michael Cusumano são importantes nomes na estratégia empresarial, principalmente na área tecnológica. Estiveram presentes por décadas em importantes conselhos diretivos no vale do silício. Ambos têm diversos livros lançados e um vasto repertório no mundo da tecnologia e dos negócios. No livro "Gigantes da Estratégia" os autores buscam identificar as habilidades que os gigantes da tecnologia, Bill Gates, Steve Jobs e Andy Grove tinham em comum e como eles administraram tantos altos e baixos e foram bem sucedidos. Yoffie escreveu 40 casos para o Harvard Business Review, sendo como temas recorrentes, estratégia empresarial e análises sobre a Intel, Microsoft e Apple.
Os autores estruturam a tomada de decisão em 5 principais lições estratégicas deixadas por Andy Groove, Bill Gates e Steve Jobs, são elas: 1) olhe para o futuro, raciocine no presente; 2) aposte alto, sem apostar a empresa; 3) construa plataformas; 4) explore a influência e o poder; 5) molde a organização em torno de sua âncora pessoal.
1 – Olhe para o futuro, raciocine no presente; os 3 líderes tinham uma capacidade muito sofisticada de analisar o futuro, mas o que os diferenciava era a capacidade de construir uma elaborada estratégia para pôr essa visão em prática. Olhar para o futuro é fundamental para empreendedores, pois o presente está sempre por um fio, basta um novo entrante e tudo pode ir por água abaixo. Então o empreendedor precisa ter visão para pensar o futuro, mas uma grande energia e inteligência tática para colocar a estratégia de longo prazo em prática no dia de hoje. A estratégia só faz sentido se existir execução; precisa existir uma confluência entre estratégia e tática.
2 – Aposte alto sem apostar a empresa; uma empresa é um organismo vivo e muito delicado, uma má gestão ou um passo agressivo sem resguardar-se pode causar profundos danos à empresa, quando não, a falência. É preciso apostar alto e ser sonhador, mas para realizar essa visão o preço não pode ser apostar toda a empresa, pois um erro poderá resultar em quebra. Por um sonho ou uma visão muitos empreendedores colocam tudo em risco, não ponderam sobre questões financeiras entre outras e o resultado muitas vezes pode ser uma falência seguida de gigantescas dívidas.
3 – Construa plataformas; os 3 líderes criaram grandes plataformas em suas indústrias e o resultado foi a solidez da empresa. Plataformas colocam mais braços a favor da empresa, pois uma plataforma pode receber diversos complementos de outras empresas. Imagine o Windows da Microsoft, uma grande plataforma que permite a construção de inúmeros softwares, ou a Apple Store que inaugurou uma visão poderosa com os apps e sua abertura para o mercado de desenvolvimento. A beleza da plataforma está no efeito networking, um efeito bola de neve que coloca muitos novos jogadores em campo, onde eles criam e sustentam a plataforma.
4 – Explore a influência e o poder; os autores apresentam duas formas de impor uma estratégia de influência e poder: o sumô e o judô. No sumô se faz pressão pelo peso e força, nele o concorrente vai ser massacrado. Tem uma negociação lendária entre Bill Gates e Steve Case CEO da AOL, onde Bill Gates para defender sua tese apresentou o seguinte argumento: “Posso comprar 20%, você inteiro ou entrar pessoalmente nesse negócio e enterrar você”. Esse é o jeito sumô de fazer negócios, é utilizar seu poder, seja qual for a origem, para pressionar e conseguir o acordo desejado. Do outro lado existe o judô, que busca por movimentos inteligentes utilizar a força do oponente para ganhar. Para exemplificar o judô temos Steve Jobs, que para entrar no universo da música com o iPod, fez acordos muito específicos com as principais labels, e por fazer um papel de pequena empresa e sem força na música, as gravadoras não se importaram muito, naquele momento a Apple era inofensiva no universo musical. Jobs usou a desvantagem de tamanho naquele mercado para conseguir um acordo interessante para Apple, o que em poucos meses se tornaria o pesadelo das gravadoras pelo sucesso e poder da Apple.
5 – Molde a organização em torno de sua âncora pessoal; todos temos um ponto forte e a ideia aqui é moldar a organização com base nele. Alguns é a disciplina, outros a criatividade, a visão estratégica, e dessa forma a cultura da organização vai sendo moldada através da sua maior contribuição. Aquilo que fazemos melhor, nossa âncora pessoal, é a habilidade que podemos atingir uma alta performance com mais facilidade, e é por isso que essa visão estratégica é importante. Ao invés de diluir sua energia e esforços em vários campos, muitos deles na qual não tem afinidade ou desejo de dominar, nosso esforço passa a ser voltado àquilo que nos é mais natural.

quinta-feira, 6 de abril de 2017

A ansiedade pelo sucesso



A velocidade das mudanças tecnológicas e científicas não garantem que o certo de hoje será o melhor de amanhã | Crédito: Pexels




























Num momento de tantas informações e oportunidades ao alcance de um clique, fazer as escolhas adequadas e focar no planejamento da carreira pode parecer fácil, porém, não o é.  Até bem poucos anos a escolha de uma profissão era algo definitivo. O ingresso numa universidade e a decisão da carreira garantia a estabilidade no mundo corporativo de passos lineares.
Estamos na era digital e já há quem diga que, no final dela, para as novas gerações o digital já é o óbvio. Um mundo globalizado, com novos paradigmas, que abrem as portas para infinitas oportunidades. Tudo se torna possível. Basta fazer as escolhas corretas. Qualquer janela é uma chance, uma passagem rumo a um destino próspero. Vendo dessa perspectiva, tudo está ao alcance das mãos. Porém como escolher em meio a tantas promessas irresistíveis de carreira? Como ser assertivo? Como progredir? Com tantas ofertas e possibilidades o planejamento de carreira deixa de ser linear.

A velocidade das mudanças tecnológicas e científicas não garantem que o certo de hoje será o melhor de amanhã. São muitas alternativas e poucas certezas. O universo virtual traz a sensação de multiplicidades de escolhas e com elas vem um senso de urgência. É preciso ingressar na carreira, ser promovido, liderar, tudo na velocidade dos games. A questão desafiadora é que na vida real existe um “delay” se comparado ao virtual. Entre o que parece possível e o de fato atingível existe um gap. Na mente virtual tudo está dado, pronto.  A vida real pede a tal da experiência, o passo a passo que só se aprende vivenciando. É preciso seguir protocolos, regras, burocracias e hierarquias. 

No cenário real, o que fazer com a expectativa de conquistas a curtíssimo tempo? Já que sabemos ser esse um grande fator para o desengajamento nas corporações. Pesquisas demonstram que o maior índice de insatisfação e desligamentos nas empresas é a falta de perspectiva de plano de carreira. Se por um lado é preciso correr para ocupar os cargos mais altos em curtíssimo prazo, por outro lado, quando esse cenário não parece oportuno, vem a desistência.
É preciso ter cuidado com a matemática da urgência ao invés de simplesmente mudar de empresa rumo a uma possível escalada galopante. É imprescindível entender o que é necessário que seja modificado internamente. É importante compreender quais limitações e impedimentos internos e também externos precisam ser revistos. As limitações internas podem ser algumas inseguranças, crenças limitadoras, valores contraditórios, entre outras tantas. Os impedimentos externos são a ausência de conhecimentos específicos, falta de alianças, problemas na comunicação, etc. No entanto, na maioria das vezes em que se tem a percepção do que é necessário rever internamente, isso resulta em mudanças de comportamentos e no desenvolvimento de novas habilidades e saberes.
  
Não é só o iniciante que enfrenta os desafios das escolhas. Muitos profissionais de ponta e financeiramente bem estabelecidos se veem diante de questionamentos internos sobre o que fazer nos próximos muitos anos de suas vidas. Rever periodicamente o que energiza profissionalmente e pessoalmente são fatores importantíssimos para se manter em alta performance. Nesse sentido é relevante estar disposto a se reinventar em diversos momentos da carreira. É preciso coragem para reconhecer que não se conhece o todo. Um profissional, por maior maturidade e destaque que tenha no contexto já estabelecido, quando começa algo novo, inevitavelmente terá que desenvolver outras habilidades a partir do estágio básico de aprendizagem. Essa qualidade de inovar, de ter humildade e disposição para aprender o inédito pode garantir o frescor, a qualidade, a alegria, a saúde e a possibilidade de experimentar muitas carreiras brilhantes numa mesma vida.
Como pesquisadora do comportamento e valores humanos, acredito que alguns fatores podem fazer total diferença numa escalada progressiva e bem-sucedida de carreira. Conhecer as novas tendências é um deles.

Pesquisas apontam o eminente surgimento de mudanças tecnológicas com crescimento exponencial e capacidade de alterar radicalmente o modo de vida ao qual estamos inseridos nesse início de século. Diante do que já é e de tudo que está por vir, penso que quanto maior a integração do ser humano com seus reais valores, suas principais habilidades humanas e com o seu verdadeiro propósito de vida, maiores serão os benefícios e oportunidades de uma carreira bem-sucedida. Nesse cenário é importante encontrar bem-estar e equilíbrio emocional, conjugal, espiritual, familiar, social, intelectual e de lazer. 

Diante das perspectivas, não é possível dizer de forma lógica e precisa o que será necessário fazer para garantir o sucesso no planejamento da carreira. Mas o certo é que ter excelência naquilo que se faz é e será sempre um dos principais ingredientes em qualquer tempo ou lugar.
     
Líderes inspiradores servem como modelo em qualquer etapa do planejamento de carreira. Ensinamentos que podem fazer a diferença entre ser mais um ou ser único em meio a tantos. Líderes inspiradores não visam somente o dinheiro ou bem-estar pessoal. Líderes inspiradores têm em comum propósito e missão. Têm como ambição criar, promover ou impactar em algo que sirva como legado para as próximas gerações. Líderes inspiradores acreditam no poder da abundância e por isso não se prendem às pequenas questões e picuinhas, ao contrário: promovem um ambiente de permanente desafio, atentos ao projeto de vida de seus colaboradores. Oferece feedback constante e sobretudo geram oportunidades, ao qual, sabemos, ser um dos principais aliados na manutenção da equipe e do chamado plano de carreira.

* Este artigo é de autoria de Hilda Medeiros, coach generativa, terapeuta e palestrante

4 FRANQUIAS INUSITADAS PARA VOCÊ FICAR DE OLHO




Várias redes tradicionais marcam presença entre os 480 expositores da 
ABF Franchising Expo 2015, feira de franquias que ocorre até sábado (27/6) em São Paulo.Também há espaço para negócios, digamos, inusitados.

Talvez eles pareçam um tanto exóticos hoje, mas podem virar tendência daqui algum tempo.
1. Petiscaria pet
Quanto mais o tempo passa, mais o mercado de produtos para animais de estimação mostra que "pet também é gente." A novidade do setor na ABF Expo é a Pet Bonosso. A rede, que está sendo oficialmente lançada na feira, é a incursão da Bonosso, fabricante de alimentos para cães e gatos de São José do Rio Preto (SP), no varejo. "Venderemos mais de 150 produtos diferentes", diz Pedro Navarrete, diretor-executivo da marca. Há petiscos de diversas cores e com formas de alimentos variados, como banana, cenoura e até ovo frito. O investimento inicial em uma unidade é de cerca de R$ 130 mil.
2. Fábrica de água mineral
Surgida no México e presente em outros oito países latino-americanos, com 7 mil franqueados, a Água Imaculada chegou recentemente ao Brasil. A franquia oferece uma estação de tratamento de água. Os franqueados podem tratar a água da torneira e vendê-la como água mineral. O investimento na operação é de a partir de US$ 5,2 mil.
3. Venda de asfalto
Os franqueados da Único Asfaltos vendem um produto que não é visto nas prateleiras do país: asfalto. Para justificar sua operação, a rede afirma que seu asfalto não é perecível, ao contrário do que normalmente a concorrência oferece, e que há grande demanda pelo material, especialmente para obras municipais. O investimento inicial em uma unidade parte de R$ 153 mil. O faturamento médio mensal de um franqueado é de R$ 230 mil, de acordo com a empresa.
Franquia TecFit (Foto: Adriano Lira)
4. Academia elétrica
A feira também tem uma franquia que garante a boa forma com 40 minutos de atividade física por semana. A Tecfit traz um conceito da Hungria para o país: exercícios com um "traje de treino" que emite estimulações elétricas nos músculos. Os impulsos, segundo a Tecfit, potencializariam os efeitos da atividade física. Os treinos são feitos sempre em frente a uma tela, que guia o usuário com relação a que exercícios fazer, e sempre são monitorados por um profissional treinado. Uma operação custa a partir de R$ 300 mil. A meta da empresa é criar grandes "centros de eletroestimulação muscular", com várias estações de treinamento.

quinta-feira, 30 de março de 2017

Por que não é a inteligência que vai determinar o seu sucesso



Talento e inteligência não são os únicos indicadores de sucesso, defende psicóloga que é autora de um bestseller sobre o tema

Em maio de 2013, Angela Lee Duckworth apresentou sua teoria sobre o sucesso em uma TED Talk. Ela levou apenas seis minutos para explicar por que a garra (ou grit, em inglês) era fundamental para o sucesso.
Quatro anos, um bestseller e uma bolsa de estudos da Fundação McArthur (conhecida como o “prêmio dos gênios”) depois, a ideia continua ganhando adeptos pelo mundo.
Basicamente, garra é a habilidade pessoal de escolher um objetivo de longo prazo e não abandoná-lo, apesar dos obstáculos e dificuldades que inevitavelmente surgirão no caminho. Isso exige uma mistura intensa de paixão e perseverança. Mas será que essas características podem ser desenvolvidas?
A faísca da pesquisa veio quando a acadêmica tinha 27 anos e começou a ensinar matemática para crianças no sétimo ano. Analisando suas notas, ela percebeu uma relação inusitada entre os melhores desempenhos e inteligência: não eram necessariamente os mais inteligentes ou talentosos que iam bem, e sim os mais determinados.
“Eu tinha plena certeza de que cada um dos meus alunos era capaz de aprender o conteúdo caso se dedicasse tanto quanto necessário”, contou.
A ideia ganhou forma durante seu mestrado em Psicologia na University of Pennsylvania, onde ela é professora atualmente. Foi lá que Duckworth desenvolveu a “escala de grit”, que previa o sucesso de alunos em uma instituição militar ou uma competição de soletração, por exemplo, ambos cenários bastante desafiadores.
“Minha pergunta era: ‘Quem aqui é bem sucedido e por quê?’”, lembra. “Em diferentes contextos, uma característica se destacou como um indicador significativo de sucesso – e não foi a inteligência social, a boa aparência, a saúde física ou o Q.I. Foi a garra.”
Garra e growth mindset
Para começar, é preciso ser realista. A psicóloga diz que é impossível obrigar-se a se interessar por algo que você não se interessa, mas ao ativamente buscar e aprofundar seus interesses, é possível criar garra para se aprimorar naqueles assuntos.
Essa garra, assim como um sentimento de esperança ou resiliência, vai mantê-lo no caminho mesmo quando surgirem inevitáveis contratempos.
Um dos jeitos que Duckworth oferece para desenvolvê-la na prática é saber mais sobre a mentalidade de crescimento, ou growth mindset.
Desenvolvido por Carol Dweck, uma professora da Stanford University, esse conceito afirma que, ao aprender como o cérebro humano funciona e responde a desafios, o indivíduo tem uma probabilidade maior de perseverar depois de um fracasso porque entende que aquilo não é uma falha pessoal ou permanente.
“Em um estudo, ensinamos às crianças que todas as vezes que elas se forçam a sair de sua zona de conforto para aprender algo novo e difícil, os neurônios em seus cérebros conseguem formar conexões novas e mais fortes, e com o tempo, elas podem ficar mais espertas”, explicou Dueck.
“Estudantes que não aprenderam a cultivar essa mentalidade continuaram a apresentar notas cada vez mais baixas, mas aqueles que aprenderam essa lição deram um grande salto.”
Quando o significado de esforço e dificuldade é transformado, como é o caso da mentalidade de crescimento, as dificuldades servem como estímulos – e fortalecem o sentimento de garra.
Garra, no fim, é saber manter-se resiliente apesar dos obstáculos, sejam eles externos ou internos. “É viver a vida como se fosse uma maratona, não uma simples corrida”, resume Duckworth. Sem isso, objetivos ambiciosos e de longo prazo simplesmente não serão atingidos, pois a pessoa não saberá se manter firme ao persegui-los.
  • Este artigo foi originalmente publicado pelo Na Prática, portal de carreira da Fundação Estudar

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