GeraLinks Futuro Ricco: abril 2017

sábado, 29 de abril de 2017

SE VOCÊ QUER ALGO NOVO...


5 lições dos gigantes da estratégia Bill Gates, Andy Groove e Steve Jobs





David Yoffie e Michael Cusumano são importantes nomes na estratégia empresarial, principalmente na área tecnológica. Estiveram presentes por décadas em importantes conselhos diretivos no vale do silício. Ambos têm diversos livros lançados e um vasto repertório no mundo da tecnologia e dos negócios. No livro "Gigantes da Estratégia" os autores buscam identificar as habilidades que os gigantes da tecnologia, Bill Gates, Steve Jobs e Andy Grove tinham em comum e como eles administraram tantos altos e baixos e foram bem sucedidos. Yoffie escreveu 40 casos para o Harvard Business Review, sendo como temas recorrentes, estratégia empresarial e análises sobre a Intel, Microsoft e Apple.
Os autores estruturam a tomada de decisão em 5 principais lições estratégicas deixadas por Andy Groove, Bill Gates e Steve Jobs, são elas: 1) olhe para o futuro, raciocine no presente; 2) aposte alto, sem apostar a empresa; 3) construa plataformas; 4) explore a influência e o poder; 5) molde a organização em torno de sua âncora pessoal.
1 – Olhe para o futuro, raciocine no presente; os 3 líderes tinham uma capacidade muito sofisticada de analisar o futuro, mas o que os diferenciava era a capacidade de construir uma elaborada estratégia para pôr essa visão em prática. Olhar para o futuro é fundamental para empreendedores, pois o presente está sempre por um fio, basta um novo entrante e tudo pode ir por água abaixo. Então o empreendedor precisa ter visão para pensar o futuro, mas uma grande energia e inteligência tática para colocar a estratégia de longo prazo em prática no dia de hoje. A estratégia só faz sentido se existir execução; precisa existir uma confluência entre estratégia e tática.
2 – Aposte alto sem apostar a empresa; uma empresa é um organismo vivo e muito delicado, uma má gestão ou um passo agressivo sem resguardar-se pode causar profundos danos à empresa, quando não, a falência. É preciso apostar alto e ser sonhador, mas para realizar essa visão o preço não pode ser apostar toda a empresa, pois um erro poderá resultar em quebra. Por um sonho ou uma visão muitos empreendedores colocam tudo em risco, não ponderam sobre questões financeiras entre outras e o resultado muitas vezes pode ser uma falência seguida de gigantescas dívidas.
3 – Construa plataformas; os 3 líderes criaram grandes plataformas em suas indústrias e o resultado foi a solidez da empresa. Plataformas colocam mais braços a favor da empresa, pois uma plataforma pode receber diversos complementos de outras empresas. Imagine o Windows da Microsoft, uma grande plataforma que permite a construção de inúmeros softwares, ou a Apple Store que inaugurou uma visão poderosa com os apps e sua abertura para o mercado de desenvolvimento. A beleza da plataforma está no efeito networking, um efeito bola de neve que coloca muitos novos jogadores em campo, onde eles criam e sustentam a plataforma.
4 – Explore a influência e o poder; os autores apresentam duas formas de impor uma estratégia de influência e poder: o sumô e o judô. No sumô se faz pressão pelo peso e força, nele o concorrente vai ser massacrado. Tem uma negociação lendária entre Bill Gates e Steve Case CEO da AOL, onde Bill Gates para defender sua tese apresentou o seguinte argumento: “Posso comprar 20%, você inteiro ou entrar pessoalmente nesse negócio e enterrar você”. Esse é o jeito sumô de fazer negócios, é utilizar seu poder, seja qual for a origem, para pressionar e conseguir o acordo desejado. Do outro lado existe o judô, que busca por movimentos inteligentes utilizar a força do oponente para ganhar. Para exemplificar o judô temos Steve Jobs, que para entrar no universo da música com o iPod, fez acordos muito específicos com as principais labels, e por fazer um papel de pequena empresa e sem força na música, as gravadoras não se importaram muito, naquele momento a Apple era inofensiva no universo musical. Jobs usou a desvantagem de tamanho naquele mercado para conseguir um acordo interessante para Apple, o que em poucos meses se tornaria o pesadelo das gravadoras pelo sucesso e poder da Apple.
5 – Molde a organização em torno de sua âncora pessoal; todos temos um ponto forte e a ideia aqui é moldar a organização com base nele. Alguns é a disciplina, outros a criatividade, a visão estratégica, e dessa forma a cultura da organização vai sendo moldada através da sua maior contribuição. Aquilo que fazemos melhor, nossa âncora pessoal, é a habilidade que podemos atingir uma alta performance com mais facilidade, e é por isso que essa visão estratégica é importante. Ao invés de diluir sua energia e esforços em vários campos, muitos deles na qual não tem afinidade ou desejo de dominar, nosso esforço passa a ser voltado àquilo que nos é mais natural.

quinta-feira, 6 de abril de 2017

A ansiedade pelo sucesso



A velocidade das mudanças tecnológicas e científicas não garantem que o certo de hoje será o melhor de amanhã | Crédito: Pexels




























Num momento de tantas informações e oportunidades ao alcance de um clique, fazer as escolhas adequadas e focar no planejamento da carreira pode parecer fácil, porém, não o é.  Até bem poucos anos a escolha de uma profissão era algo definitivo. O ingresso numa universidade e a decisão da carreira garantia a estabilidade no mundo corporativo de passos lineares.
Estamos na era digital e já há quem diga que, no final dela, para as novas gerações o digital já é o óbvio. Um mundo globalizado, com novos paradigmas, que abrem as portas para infinitas oportunidades. Tudo se torna possível. Basta fazer as escolhas corretas. Qualquer janela é uma chance, uma passagem rumo a um destino próspero. Vendo dessa perspectiva, tudo está ao alcance das mãos. Porém como escolher em meio a tantas promessas irresistíveis de carreira? Como ser assertivo? Como progredir? Com tantas ofertas e possibilidades o planejamento de carreira deixa de ser linear.

A velocidade das mudanças tecnológicas e científicas não garantem que o certo de hoje será o melhor de amanhã. São muitas alternativas e poucas certezas. O universo virtual traz a sensação de multiplicidades de escolhas e com elas vem um senso de urgência. É preciso ingressar na carreira, ser promovido, liderar, tudo na velocidade dos games. A questão desafiadora é que na vida real existe um “delay” se comparado ao virtual. Entre o que parece possível e o de fato atingível existe um gap. Na mente virtual tudo está dado, pronto.  A vida real pede a tal da experiência, o passo a passo que só se aprende vivenciando. É preciso seguir protocolos, regras, burocracias e hierarquias. 

No cenário real, o que fazer com a expectativa de conquistas a curtíssimo tempo? Já que sabemos ser esse um grande fator para o desengajamento nas corporações. Pesquisas demonstram que o maior índice de insatisfação e desligamentos nas empresas é a falta de perspectiva de plano de carreira. Se por um lado é preciso correr para ocupar os cargos mais altos em curtíssimo prazo, por outro lado, quando esse cenário não parece oportuno, vem a desistência.
É preciso ter cuidado com a matemática da urgência ao invés de simplesmente mudar de empresa rumo a uma possível escalada galopante. É imprescindível entender o que é necessário que seja modificado internamente. É importante compreender quais limitações e impedimentos internos e também externos precisam ser revistos. As limitações internas podem ser algumas inseguranças, crenças limitadoras, valores contraditórios, entre outras tantas. Os impedimentos externos são a ausência de conhecimentos específicos, falta de alianças, problemas na comunicação, etc. No entanto, na maioria das vezes em que se tem a percepção do que é necessário rever internamente, isso resulta em mudanças de comportamentos e no desenvolvimento de novas habilidades e saberes.
  
Não é só o iniciante que enfrenta os desafios das escolhas. Muitos profissionais de ponta e financeiramente bem estabelecidos se veem diante de questionamentos internos sobre o que fazer nos próximos muitos anos de suas vidas. Rever periodicamente o que energiza profissionalmente e pessoalmente são fatores importantíssimos para se manter em alta performance. Nesse sentido é relevante estar disposto a se reinventar em diversos momentos da carreira. É preciso coragem para reconhecer que não se conhece o todo. Um profissional, por maior maturidade e destaque que tenha no contexto já estabelecido, quando começa algo novo, inevitavelmente terá que desenvolver outras habilidades a partir do estágio básico de aprendizagem. Essa qualidade de inovar, de ter humildade e disposição para aprender o inédito pode garantir o frescor, a qualidade, a alegria, a saúde e a possibilidade de experimentar muitas carreiras brilhantes numa mesma vida.
Como pesquisadora do comportamento e valores humanos, acredito que alguns fatores podem fazer total diferença numa escalada progressiva e bem-sucedida de carreira. Conhecer as novas tendências é um deles.

Pesquisas apontam o eminente surgimento de mudanças tecnológicas com crescimento exponencial e capacidade de alterar radicalmente o modo de vida ao qual estamos inseridos nesse início de século. Diante do que já é e de tudo que está por vir, penso que quanto maior a integração do ser humano com seus reais valores, suas principais habilidades humanas e com o seu verdadeiro propósito de vida, maiores serão os benefícios e oportunidades de uma carreira bem-sucedida. Nesse cenário é importante encontrar bem-estar e equilíbrio emocional, conjugal, espiritual, familiar, social, intelectual e de lazer. 

Diante das perspectivas, não é possível dizer de forma lógica e precisa o que será necessário fazer para garantir o sucesso no planejamento da carreira. Mas o certo é que ter excelência naquilo que se faz é e será sempre um dos principais ingredientes em qualquer tempo ou lugar.
     
Líderes inspiradores servem como modelo em qualquer etapa do planejamento de carreira. Ensinamentos que podem fazer a diferença entre ser mais um ou ser único em meio a tantos. Líderes inspiradores não visam somente o dinheiro ou bem-estar pessoal. Líderes inspiradores têm em comum propósito e missão. Têm como ambição criar, promover ou impactar em algo que sirva como legado para as próximas gerações. Líderes inspiradores acreditam no poder da abundância e por isso não se prendem às pequenas questões e picuinhas, ao contrário: promovem um ambiente de permanente desafio, atentos ao projeto de vida de seus colaboradores. Oferece feedback constante e sobretudo geram oportunidades, ao qual, sabemos, ser um dos principais aliados na manutenção da equipe e do chamado plano de carreira.

* Este artigo é de autoria de Hilda Medeiros, coach generativa, terapeuta e palestrante

4 FRANQUIAS INUSITADAS PARA VOCÊ FICAR DE OLHO




Várias redes tradicionais marcam presença entre os 480 expositores da 
ABF Franchising Expo 2015, feira de franquias que ocorre até sábado (27/6) em São Paulo.Também há espaço para negócios, digamos, inusitados.

Talvez eles pareçam um tanto exóticos hoje, mas podem virar tendência daqui algum tempo.
1. Petiscaria pet
Quanto mais o tempo passa, mais o mercado de produtos para animais de estimação mostra que "pet também é gente." A novidade do setor na ABF Expo é a Pet Bonosso. A rede, que está sendo oficialmente lançada na feira, é a incursão da Bonosso, fabricante de alimentos para cães e gatos de São José do Rio Preto (SP), no varejo. "Venderemos mais de 150 produtos diferentes", diz Pedro Navarrete, diretor-executivo da marca. Há petiscos de diversas cores e com formas de alimentos variados, como banana, cenoura e até ovo frito. O investimento inicial em uma unidade é de cerca de R$ 130 mil.
2. Fábrica de água mineral
Surgida no México e presente em outros oito países latino-americanos, com 7 mil franqueados, a Água Imaculada chegou recentemente ao Brasil. A franquia oferece uma estação de tratamento de água. Os franqueados podem tratar a água da torneira e vendê-la como água mineral. O investimento na operação é de a partir de US$ 5,2 mil.
3. Venda de asfalto
Os franqueados da Único Asfaltos vendem um produto que não é visto nas prateleiras do país: asfalto. Para justificar sua operação, a rede afirma que seu asfalto não é perecível, ao contrário do que normalmente a concorrência oferece, e que há grande demanda pelo material, especialmente para obras municipais. O investimento inicial em uma unidade parte de R$ 153 mil. O faturamento médio mensal de um franqueado é de R$ 230 mil, de acordo com a empresa.
Franquia TecFit (Foto: Adriano Lira)
4. Academia elétrica
A feira também tem uma franquia que garante a boa forma com 40 minutos de atividade física por semana. A Tecfit traz um conceito da Hungria para o país: exercícios com um "traje de treino" que emite estimulações elétricas nos músculos. Os impulsos, segundo a Tecfit, potencializariam os efeitos da atividade física. Os treinos são feitos sempre em frente a uma tela, que guia o usuário com relação a que exercícios fazer, e sempre são monitorados por um profissional treinado. Uma operação custa a partir de R$ 300 mil. A meta da empresa é criar grandes "centros de eletroestimulação muscular", com várias estações de treinamento.